Em uma guerra entre as grandes divindades conhecidas como Primordiais, a loucura e a raiva da guerra tomaram forma, tornando-se as três guardiãs da honra, as Fúrias, que foram encarregadas de penalizar qualquer um que quebrasse um juramento a um deus. A primeira vítima das Fúrias foi Briareu, o Hecatônquiro, que havia quebrado uma jura de sangue a Zeus. As Fúrias fizeram a sua tarefa e, acreditando que a morte era muito pouco para alguém que tinha quebrado um juramento a um deus, transformaram o corpo de Briareu em uma prisão de pedra para aprisionar todos que ousassem seguir seu exemplo no futuro. Mais tarde, as Fúrias fizeram acordos com o Deus da Guerra, Ares, formando um complô para tomar o Olimpo, porém, descobriram que algo faltava; eles precisavam do guerreiro perfeito para ajudá-los em seu ataque contra os Deuses. A Rainha das Fúrias, Alecto, procriou com Ares na esperança de criar tal guerreiro. Infelizmente para eles, seu filho, Orkos, não estava de acordo com os padrões de Ares, e foi rejeitado. Alecto e as outras Fúrias, no entanto, viram valor nele e fizeram dele o Guardião da Jura. Vendo as características de um guerreiro perfeito no espartano Kratos, Ares formou um juramento de sangue com o guerreiro tatuado a fim de moldá-lo em uma máquina de matar desprovida de coração, enganando-o e fazendo ele matar sua mulher Lisandra e sua filha Calíope, para acabar com qualquer sentimento mortal que ainda restasse nele. No entanto, Kratos, enfurecido e entristecido pelo assassinato acidental, tornou-se um incapaz de perdoar a si mesmo por seu crime e jurou nunca mais servir a Ares.