A música “Grease”, interpretada por Frankie Valli, usa o termo do título como símbolo da juventude rebelde dos anos 1950, mas faz isso com uma sonoridade disco típica dos anos 1970. Esse contraste reforça a ideia de que a energia jovem é atemporal. O termo “grease” faz referência direta aos “greasers”, jovens conhecidos pelo cabelo engomado e atitude desafiadora. A letra destaca essa postura ao afirmar: “We take the pressure and we throw away / Conventionality belongs to yesterday” (“Nós enfrentamos a pressão e deixamos de lado / A convencionalidade pertence ao passado”). Aqui, a canção celebra a rejeição das normas tradicionais e a busca por autenticidade, tema presente tanto nos anos 1950 quanto nos anos 1970. A repetição de “Grease is the word” (“Grease é a palavra”) funciona como um lema de pertencimento e autoconfiança, sugerindo que “grease” é mais do que um estilo: é uma atitude e uma forma de viver. A música também aborda a incompreensão dos adultos diante do amor e das escolhas dos jovens, como em “They think our love is just a growing pain / Why don't they understand?” (“Eles acham que nosso amor é só uma dor de crescimento / Por que eles não entendem?”). Apesar de reconhecer as dificuldades da adolescência, a letra incentiva a autoconfiança: “We start believing now / That we can be who we are” (“Começamos a acreditar agora / Que podemos ser quem somos”). Assim, “Grease” se consolida como um hino otimista sobre autenticidade, liberdade e a força da juventude, conectando diferentes gerações por meio de sua mensagem e som.